quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Festa fim do ano.

Nesta quarta (19) foi a nossa festa de fim do ano na casa espirita a Caminho da Luz em Werneck um feliz natal e um ano novo cheiro vitória para todos.










quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Campanha do quilo de natal.

A nossa casa a Caminho da Luz de Werneck esta fazendo a campanha do quilo de natal quem pude levar um quilo de alimento para ajudar as familias pobre que precisa. Podemos ajudar muitas famílias neste natal só depende de nós.


quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Autismo e espiritismo

 Autismo para medicina

O autismo afeta uma em cada 68 crianças, sendo uma questão grave de saúde, pelo difícil diagnóstico e por não se saber exatamente o que causa a síndrome. Visando mudar a qualidade de vida das famílias que têm entes que sofrem com o transtorno, a startup Tismoo oferece medicina individualizada, tratando caso a caso e atendendo as particularidades de cada paciente, caracterizadas pela doença. 
Na questão familiar, por não existir um diagnóstico e uma forma de cuidar simples, o grupo de cientistas que faz parte da Tismoo (brasileiros renomados) foi reunido por um investidor anjo – que tem uma filha autista – e pesquisou para encontrar uma solução. “Não é só um laboratório, mas uma startup que visa construir uma medicina personalizada para cada característica que a criança autista apresenta”, afirma Gian Rocchiccioli, um dos co-fundadores da Tismoo.
Desenvolvida a partir de 2015, a tecnologia da Tismoo tem participação do doutor Alysson Moutri e sua equipe, todos cientistas brasileiros que trabalham no exterior. A startup detém a tecnologia dos “minicérebros”, que simulam o desenvolvimento do cérebro humano a partir de células-tronco do paciente. Gian explica como é feito todo o processo do paciente dentro da plataforma. “Estamos focados em criar uma medicina específica para o autismo. O primeiro passo foi fazer uma investigação genética, por meio de amostra de sangue ou saliva. Vale lembrar que não medicamos, apenas damos o resultado a partir das alterações para o seu genoma. Identificamos alterações genéticas que criam aquele comportamento e recomendamos o caso para o médico. O segundo passo é a solicitação de um exame (análise do genoma) por parte do médico. Ele saberá defnir os cuidados com o paciente. Quanto ao minicérebro do paciente, no futuro, a ideia é conseguir identificar o melhor remédio para cada um deles. Nossa intenção é chegar com isso para cada indivíduo, mas ainda é muito caro”, pondera Gian.
A startup detém a tecnologia dos "minicérebros", que simulam o desenvolvimento do cérebro humano a partir de células-tronco do paciente (foto: Alysson Moutri/Divulgação)
TECNOLOGIA O laboratório busca inovar na área da saúde, trabalhando lado a lado com a tecnologia, acreditando que esse seja um fator importante para novas descobertas que virão, com o intuito de tratar pacientes portadores do transtorno neurológico. “Nos próximos dois anos, vamos lançar uma plataforma para desenvolvimento de novos medicamentos e encontrar outras identificações para os já existentes. Com esta tecnologia, pegamos esta droga para produzir uma nova patente para a indústria farmaucêtica. Chama-se reposicionamento de fármaco. Esse é o segundo passo, que terá uma medicina personalizada para cada família. Nessa trilha vamos caminhando para conseguir uma solução mais próxima para cada indivíduo”, completa.
autismo é um problema psiquiátrico que costuma ser identificado na infância, entre 1 ano e meio e 3 anos, embora os sinais iniciais às vezes apareçam já nos primeiros meses de vida. O distúrbio afeta a comunicação e capacidade de aprendizado e adaptação da criança.
Que fique claro: os autistas apresentam o desenvolvimento físico normal. Mas eles têm grande dificuldade para firmar relações sociais ou afetivas e dão mostras de viver em um mundo isolado.
Anteriormente o problema era dividido em cinco categorias, entre elas a síndrome de Asperger. Hoje, ele uma única classificação, com diferentes graus de funcionalidade e sob o nome técnico de transtorno do espectro do autismo. O jeito de lidar com cada um varia.
Na forma qualificada como de baixa funcionalidade, a criança praticamente não interage, vive repetindo movimentos e apresenta atraso mental. O quadro provavelmente vai exigir tratamento pela vida toda.
Na média funcionalidade, o paciente tem dificuldade de se comunicar e repete comportamentos. Já na alta funcionalidade, esses mesmos prejuízos são mais leves, e os portadores conseguem estudar, trabalhar e constituir uma família com menos empecilhos.
Há ainda uma categoria denominada savant. Ela é marcada por déficits psicológicos, só que com uma memória fora do comum, além de talentos específicos.
O autismo não possui causas totalmente conhecidas, porém há evidências de que haja predisposição genética para ele. Outros reportam o suposto papel de infecções durante a gravidez e mesmo fatores ambientais, como poluição, no desenvolvimento do distúrbio
Sabia que ainda não existe exame capaz de diagnosticar o chamado Transtorno do Espectro Autista (TEA)? As causas deste problema também são vagas para a ciência. Nos últimos anos, pesquisas vêm sendo realizadas para elucidar alguns fatores de risco, como alterações cromossômicas, doenças genéticas, exposição a produtos químicos durante a gravidez, parto prematuro e idade avançada do pais.Segundo a neuropediatra Andrea Weinmann, do Centro Neurológico Weinmann, de Campo Grande (MS), o maior conhecimento das pessoas obre os sinais e os sintomas do TEA tem ajudado a aumentar os diagnósticos nas crianças. Hoje, segundo dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, uma em cada 68 crianças é identificada com o transtorno – isto mostra que a condição não é tão rara quanto se pensava.A médica explica que o TEA é um distúrbio do neurodesenvolvimento que pode levar a significantes prejuízos nas áreas da sociabilidade, da comunicação e do comportamento. No autismo, cada criança é afetada de uma maneira diferente, com sinais e sintomas variados, em vários níveis de gravidade. "Entretanto, em todos os casos de TEA, há o que chamamos de 'díade do autismo'. Ou seja, são perceptíveis os sintomas que afetam a comunicação social e os relacionados aos comportamentos repetitivos ou restritos, que precisam estar presentes para confirmar o diagnóstico", afirma a neuropediatra.Um dos principais sinais do autismo é o atraso na fala. "Normalmente, o atraso [ou a regressão] na aquisição da fala é o que faz os pais procurarem um especialista. Entretanto, é só um indício e pode estar relacionado a outras condições. O autismo também afeta a interação social, portanto, são crianças com dificuldade em fazer amizades e interagir com outras pessoas", esclarece Andrea Weinmann.Apesar da fala ser importante, é possível perceber os sinais do Transtorno do Espectro Autista precocemente. "Os pais precisam prestar atenção também na linguagem não verbal, sendo o choro um ótimo exemplo. Bebês muito silenciosos, que ficam quietos no berço, no carrinho, sem necessitarem do colo, por exemplo, precisam ser avaliados. Outro exemplo é a habilidade de abanar a mão, que surge entre os oito ou nove meses, como se fosse um tchau. Bebês com o autismo podem não desenvolver esta habilidade", comenta a especialista.Segundo a médica, quando há três déficits de comunicação social e pelo menos dois de comportamento repetitivos e restritos é confirmado o diagnóstico, em crianças a partir dos três anos de idade. "Embora haja uma idade para o diagnóstico, vale lembrar que os sinais do TEA estão presentes desde o nascimento e, quanto antes os pais procurarem ajuda, melhor será o desenvolvimento da criança", alerta a neuropediatra.
 

Autismo para estatismo

Como as cores do prisma que degrada a luz solar, as diferenças entre as pessoas marcam a beleza da individualidade humana.
Entre todas as diferenças, está o autismo, que ama em silêncio e luta como um símbolo a mais contra a indiferença de uma sociedade acostumada a olhar o próximo sem compreender sua integridade. Assim se expressa o Dr. Juan Danilo Montilla, estudioso dedicado dessa síndrome malcompreendida que se vem tornando quase pandêmica.
Incompreendida no passado remoto e diagnosticada posteriormente como esquizofrenia, a partir de 1970, em razão de o nobre Dr. Hans Asperger haver sido pai de gêmeos portadores do distúrbio, mediante a observação do atraso do desenvolvimento da linguagem, estudou-o profundamente, buscando encontrar a sua gênese, assim como a melhor terapêutica.
Em 1981, a psiquiatra Lorna Wing, em homenagem a esse notável pesquisador, referiu-se pela primeira vez à síndrome de Asperger.
Curiosamente, a Dra. Wing era mãe de uma menina autista...
O autista invariavelmente não gosta de ser tocado, evita fitar as pessoas, tendo quase sempre a cabeça baixa e as reações compatíveis com a sua problemática em razão da ausência de sociabilidade, reagindo a distúrbios sonoros, a multidão, etc.
Sob o aspecto da Doutrina Espírita, podemos considerar a problemática do autismo como sendo uma provação para o paciente, que estaria recuperando-se de delitos praticados em existências passadas, assim como os seus familiares, especialmente os pais.
Mediante as limitações experimentadas e os sofrimentos pertinentes, o espírito endividado refaz-se e liberta-se da carga aflitiva a que se encontra jungido, tornando-se, desta forma, uma verdadeira bênção.
Outrossim, pode ser uma experiência iluminativa solicitada pelo próprio espírito, a fim de contribuir em favor de estudos científicos que irão beneficiar outros, ao mesmo tempo um esforço pessoal para o maior crescimento sociopsicológico.
No primeiro caso, podem ocorrer transtornos obsessivos, produzidos pelas vítimas de existência anterior, que se comprazem em piorar o quadro de sofrimentos, levando o paciente à agressividade, ao mutismo e a estados de aparente esquizofrenia.
O Espiritismo dispõe de terapias valiosas: passes, água fluidificada, desobsessão, conversação paciente e edificante, música suave, conforme a sua reação ao ouvir e muita perseverança do amor para que o mesmo sinta-se aceito e confiante.
DIVALDO P. FRANCO Professor, médium e conferencistaComo relacionar os dois? O autismo se caracteriza por um grave transtorno do desenvolvimento da personalidade, revelando uma perturbação característica das interações sociais, comunicação e comportamento. De uma maneira geral, a pessoa tem tendência ao isolamento, olhando de forma dispersa, sem responder satisfatoriamente aos chamados e demonstrando desinteresse pelas pessoas. O indivíduo, sem apresentar nenhum sinal físico especial, ostenta prejuízo severo de várias áreas da performance humana, acometendo principalmente as interações interpessoais, da comunicação e do comportamento global.O paciente apresenta um sistema nervoso alterado, sem condições psico-neurológicas apropriadas para um adequado recebimento dos estímulos necessários, afetando seriamente seu desenvolvimento, exibindo incapacidade inata para o relacionamento comum com outras pessoas, como também desordens intensas no desenvolvimento da linguagem.O comportamento do portador do transtorno autista é caracterizado por atos repetitivos (rotinas e rituais não funcionais, repertório restrito de atividades e interesses) e movimentos estereotipados, bem elaborados e intensos (saltos, balanceio da cabeça ou dos dedos, rodopios e outros). Podem, igualmente, ser observados alguns sintomas comportamentais como a hiperatividade, agressividade, inclusive contra si próprio, impulsividade e agitação psicomotora.Até hoje esse distúrbio, permanente e severamente incapacitante, associado a algum grau de deficiência mental e acometendo mais o sexo masculino, é enigmático para a ciência, sem explicação convincente de sua causa e ausência de tratamento específico. Enquanto os pensadores se debatem em mil argumentos e justificativas, completamente envolvidos nas teias compactas da problemática síndrome, qual a contribuição que pode ser concedida pela ciência do espírito?Einstein, certa feita, disse que "a ciência sem religião é mancaa religião sem a ciência é cega". O espiritismo se apresenta como uma religião natural, desprovida da presença do absolutismo sacerdotal, sem submissão a rituais e dogmas, apta a dar apoio e controle à ciência, completamente presa às leis da matéria e impossibilitada sozinha de explicar os mais misteriosos fenômenos.Em verdade, a doutrina dos espíritos e a ciência humana se complementam uma pela outra. O excelso codificador do espiritismo, Allan Kardec, enfatizou que as descobertas da ciência glorificam Deus em lugar de diminuí-Lo e elas não destroem senão o que os homens estabeleceram sobre idéias falsas que fizeram Dele ("A Gênese'', pág. 40, FEB).Sabemos, por exemplo, que a ciência dos homens se mantém estática diante do fenômeno da morte, completamente inerte e impotente, enquanto a ciência espírita transcende ao acontecimento, indo mais além, explicando tudo o que ocorre nos domínios do extrafísico, encarando o fenecimento do corpo físico como um acontecimento natural, sabendo que a individualidade espiritual ressurge na verdadeira pátria como um pássaro liberto da prisão. Na realidade, já bem antes, precisamente nos trâmites do fenômeno da fertilização do óvulo, precedendo ao nascimento, todo o processo científico extrafísico é do conhecimento da ciência espírita, inclusive respondendo algumas questões misteriosas, sem respostas objetivas da biologia: "Como é que os genes, situados numa molécula protéica, podem manipular e ordenar a si próprios?". "Como proteínas podem demonstrar sabedoria, regulando a formação de outras proteínas?". "Como pode uma proteína ter tanta capacidade de comando específico e brilhante?''. ‘‘Como podem apenas 30 mil genes produzir mais de cem mil proteínas?''. Sabendo que cada gen pode produzir três, quatro até cerca de dez proteínas, como sabe qual a proteína certa que tem que formar?".À nível microscópico, um efeito inteligente biológico não pode ser conseqüência de uma coisa aleatória que surgiu por acaso, apenas resultante do trabalho casual de proteínas específicas. O corpo humano, constituído de mais de cem trilhões de células, não pode ser fruto do acaso, ainda mais que é resultante de uma única célula (ovo ou zigoto). Tem que existir um fator, orientando tudo isso, uma diretriz, um gerente maior, um campo organizador da forma. Comparando o corpo humano a um bolo, o DNA (Ácido Desoxirribonucléico), constituinte dos genes, seria uma espécie de receita e o bolo seria produzido de acordo com as instruções da receita. O espírito é o artífice de todo o processo (genial confeiteiro, utilizando a receita e preparando o bolo). Portanto, o DNA corresponde a uma fita programada e aperfeiçoada nos bilhões de anos de evolução, sob as diretrizes do grande programador: A Essência Espiritual.O corpo humano está subordinado às informações ou ordens dos genes, os quais não são os exclusivos mentores do maravilhoso processo biológico da vida, desde que há, em verdade, um Poder Inteligente que orienta a formação do ADN e permite repará-lo quando necessário. Logo após a fecundação, a entidade reencarnante, de acordo com sua sintonia evolutiva, grava o seu código cifrado vibratório na matéria, atuando sobre o ADN. Portanto, todas as transformações físicas, químicas, orgânicas, biológicas, de todas as células são orientadas e dirigidas pelo espírito que preside a tudo, funcionando o corpo como um grande computador biológico.Interessante e importante o conhecimento científico de que os genes exercem um poder incrível, como que dotados de inteligência, sabendo muito bem o que estão fazendo. Por exemplo, a bananeira não dá limão. Por que a mama não produz lágrima? Ela fabrica leite. Imaginem se suássemos leite materno? O organismo tem conhecimento de que, na mama, por exemplo, tem que desligar os genes que causam o suor e ligar os genes que produzem o leite. Quem é o responsável por esse extraordinário e perspicaz processo biológico? Como uma proteína pode despertar outra proteína? Quem lhe ensinou a tarefa? As respostas são fornecidas pela ciência espírita, atestando que Deus existe e que a individualidade espiritual, o espírito imortal, diante do universo, retorna em diversas existências, aprimorando-se, sendo responsável causal da gerência dos processos biológicos, sendo, inclusive, "o campo organizador da forma" ou "planta de construção", na embriogênese, mentor da constituição do organismo, a partir de apenas uma célula, arquitetando a formação dos tecidos e órgãos do corpo físico.A doutrina espírita ensina que somos artífices do nosso próprio destino (o acaso não existe). Quando nascemos com alguma deformidade, em verdade a mesma já existia antes em espírito, porque a criamos dentro de nós, em determinada vivência física. Então, o espírito é responsável por tudo que pensa e faz, subordinado à Lei de Causa e Efeito, divina por excelência. Se tivermos algo a expiar, a distonia arquivada, em nosso envoltório espiritual, propiciará a escolha da fita compatível e sua posterior gravação. Então, plasmamos em nosso ADN a informação codificada que trazemos em espíritosendo, portanto, nossas deficiências originadas de nós mesmos, nunca obra do acaso e muito menos predeterminadas por uma divindade vingativa. Somos hoje o que construímos ontem: "A cada um segundo as suas obras''.Ninguém nasce autista por acaso. A Justiça Divina é misericordiosa por excelência, propiciando ao infrator as benesses da retificação espiritual. Algumas teses espiritualistas relatam que o comportamento autista é decorrente do fato de o espírito não ter aceitado sua reencarnação. O Livro dos Espíritos, na questão 355, ensina que a aliança do espírito ao corpo não é definitiva, porquanto os laços que ao corpo o prendem são muito fracos, podendo romper-se por vontade do espírito, se este recua diante da prova que escolheu. Portanto, o espiritismo instrui que, nos casos de não aceitação da reencarnação, mediante o seu livre-arbítrio, a entidade se retira e acontece um aborto, denominado, pela ciência, de espontâneo.Os déficits cognitivos severos, associados às profundas alterações no inter-relacionamento social, caracterizam o autista, apresentando uma forma de identificação profundamente diferente, resultante do mau uso das faculdades intelectivas, em existências anteriores, errando o ser, exatamente na dissimulação das emoções, estabelecendo relações afetivas baseadas no engodo, no fingimento, para manter suas posições sociais abastadas, no campo do poder social, igualmente na sedução sexual, utilizando o disfarce, a aparência enganadora, cobrindo com uma máscara psicológica a sua verdadeira personalidade, representando uma personagem falsa, enganando os circunstantes para auferir vantagens. Quantos indivíduos, exercendo cargos religiosos, políticos, militares e policiais, sem a preocupação de ajudar o próximo, assoberbados de vantagens pessoais, preocupados apenas com o seu próprio bem-estar, apresentam-se como falsos líderes, ludibriando a muitos, mas não conseguindo enganar a si próprios.Na Parábola dos Talentos, Jesus alude aos que usaram seus donsatributos, sem benefício para os semelhantes e, atormentados, posteriormente, pelo remorso, refletem um sofrimento que parece não ter fim (imagem simbólica do "fogo eterno"), recebendo a sentença que ressoa nos refolhos mais íntimos da consciência: "até o pouco que tem lhes será tirado".O indivíduo autista representa alguém necessitado de muita atenção, carinho e amor, vindo ao mundo físico, em uma reencarnação essencialmente expiatória, totalmente desprovido do controle de suas emoções, com prejuízo acentuado na interação social, não desenvolvendo relacionamento eficaz com seus pares, fracasso marcante no contato visual direto, na expressão facial, na postura corporal, na tentativa espontânea de compartilhar prazer, interesses ou realizações com outras pessoas. Está agora sujeito às conseqüências de seus atos impensados do pretérito. De tanto não conceder o devido respeito às pessoas e de não conceber que os seres pensam e tem sentimentos, retorna com déficit e prejuízo da empatia, com intensa dificuldade de construir vínculos, sem se sentir atraído pelas pessoas e sem interesse em tentar falar, considerando o rosto humano muito complexo e confuso, difícil de se olhar. No pretérito, a todo o custo, buscava a fama, a glória, o entusiasmo dos aplausos, o ardor dos cumprimentos e abraços; hoje, com aparência desorientada devido a uma expressão sem emoção, vivencia experiências caóticas, com dificuldade imensa de estar fora do seu casulo particular, principalmente quando ouve o ruído de um grupo de pessoas, causando acentuada confusão nos seus sentidos, sem saber distinguir os estímulos e, muitas vezes, aguçada dificuldade em relação à sensibilidade tátil, sentindo-se sufocado com um simples aperto. Contudo, "Deus é Amor", proporcionando ao espírito imortal, diante da eternidade, a oportunidade da redenção espiritual.Quando retornar à dimensão extrafísica, apresentar-se-á curado, sem mais o remorso lhe assenhoreando o íntimo, vivenciando a paz e agradecendo a valiosa oportunidade, dispensada a si próprio, de agora poder valorizar a utilização dos dons da comunicação e o talento do carisma, visando o bem estar do próximo e o seu próprio crescimento espiritual. A chance de ter tido uma existência difícil, quando se entretinha, enfileirando brinquedos e objetos, particularmente, pauzinhos, caixinhas, peças coloridas para encaixe, despertou dentro de si o potencial da humildade. Captando paulatinamente as vibrações amorosas de seus pais, familiares, amigos e abnegados terapeutas, assimilando-as intensamente, a carapaça da empáfia desabou e descobriu em plenitude o amor. Afinal, somos herdeiros do infinito e estamos ainda iniciando nossa jornada evolutiva no rumo das estrelas grandiosas e incomensuráveis do universo.OBS.: Dedico esta matéria a todos os que, na presente reencarnação, vivenciam a experiência valiosa do autismo, principalmente à minha querida filha Sofia, com seis anos de vida, renascendo no meu lar, acometida do mesmo transtorno. Agradeço a Deus pela oportunidade, concedida a meu espírito, de estar compartilhando com ela momentos tão difíceis, exaustivos e angustiantes; contudo, entremeados de atenção e de amor. A reencarnação, divina por excelência, me permite a chance maravilhosa de estar com ela novamente e de crescermos, agora, juntos, sob as bênçãos do Excelso e Amado Pai.Autismo infantil
1) As causas do autismo permanecem desconhecidas, havendo forte indício de fatores genéticos;2) A incidência do transtorno está aumentando significativamente no mundo. Em cada 1000 crianças, uma é portadora da síndrome. Nos EUA, é apontado um autista para 500 infantes, já superando os índices da S. de Down e do câncer infantil. As taxas são 4 a 5 vezes superiores para o sexo masculino; entretanto, as crianças do sexo feminino são mais propensas a apresentar um retardo mental mais severo;3) Em 1943, foi descrita pela 1ª vez pelo psiquiatra Leo Kanner, descrevendo a condição especial de 11 crianças;4) Cerca de 70% dos pacientes possuem algum nível de retardamento mental;5) Há necessidade premente do diagnóstico precoce para uma ajuda multidisciplinar mais eficiente. Deve-se suspeitar de bebês que choram demais ou se apresentam muito quietos. Dormem pouco ou dormem demais, passando do horário das refeições. Não atendem quando chamados, parecendo surdos. Aversão ao toque. Não suportam colo. Não demonstram emoção para com as pessoas. Interessam-se mais por objetos do que por pessoas. Crianças que têm pouco contato visual, não olhando para os rostos das pessoas.


 







quarta-feira, 29 de agosto de 2018

História do Bezerra de Menezes.



Descendente de antiga família de ciganos fazendeiros de criação, ligada à política e ao militarismo na Província do Ceará, era filho de Antônio Bezerra de Menezes (tenente-coronel da Guarda Nacional) e de Fabiana de Jesus Maria Bezerra.[1]
Em 1838, aos sete anos de idade, ingressou na escola pública da Vila do Frade (adjacente ao Riacho do Sangue, atual Jaguaretama) onde, em dez meses, aprendeu os princípios da educação elementar.[2]
Em 1842, como consequência de perseguições políticas e dificuldades financeiras, a sua família mudou-se para a antiga vila de Maioridade (Serra do Martins), no Rio Grande do Norte, onde o jovem, então com onze anos de idade, foi matriculado na aula pública de latim. Após dois anos já substituía o professor em classe, em seus impedimentos.[2]
Em 1846, a família retornou à Província do Ceará, fixando residência na capital, Fortaleza. O jovem foi matriculado no Liceu do Ceará, onde concluiu os estudos preparatórios
A carreira na Medicina[editar | editar código-fonte]
Em 1851, ano de falecimento de seu pai, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde, naquele mesmo ano, iniciou os estudos de Medicina na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.
Em Novembro do ano seguinte, ingressou como residente no hospital da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro.[2] Para prover os seus estudos, dava aulas particulares de filosofia e matemática.
Graduou-se em 1856, com a defesa da tese: "Diagnóstico do Cancro".[1][2][3] Nesse ano, o Governo Imperial decretou a reforma do Corpo de Saúde do Exército Brasileiro, e nomeou para chefiá-lo, como Cirurgião-mor, o Dr. Manuel Feliciano Pereira Carvalho, seu antigo professor, que o convidou para trabalhar como seu assistente.[4]
27 de abril de 1857 candidatou-se ao quadro de membros titulares da Academia Imperial de Medicina com a memória "Algumas considerações sobre o cancro, encarado pelo lado do seu tratamento".[4] O académico José Pereira Rego leu o parecer na sessão de 11 de maio, tendo a eleição transcorrido na de 18 de maio e a posse na de 1 de junho do mesmo ano.[2]
Em 1858 candidatou-se a uma vaga de lente substituto da Secção de Cirurgia da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.[2] Nesse ano saiu a sua nomeação oficial como assistente do Corpo de Saúde do Exército, no posto de Cirurgião-Tenente[2] e, a 6 de novembro, desposou Maria Cândida de Lacerda, que viria a falecer de mal súbito em 24 de março de 1863, deixando-lhe dois filhos, um de três e outro de um ano de idade.
No período de 1859 a 1861 exerceu a função de redator dos Anais Brasilienses de Medicina, periódico da Academia Imperial de Medicina.[4]
Em 1865 desposou, em segundas núpcias, Cândida Augusta de Lacerda Machado, irmã por parte de mãe de sua primeira esposa, e que cuidava de seus filhos até então, com quem teve mais sete filhos.
Por sua postura de médico caridoso, atendendo pessoas que necessitavam mas não podiam pagar, ficou conhecido como "O Médico dos Pobres".[5]É relatado em suas biografias o episódio que Bezerra doou o seu anel de grau em medicina a uma mãe para que comprasse os remédios de que seu filho precisava.[6]
O médico verdadeiro é isto: não tem o direito de acabar a refeição, de escolher a hora, de inquirir se é longe ou perto... O que não acode por estar com visitas, por ter trabalhado e achar-se fatigado ou por ser alta à noite, mau o caminho e o tempo, ficar perto ou longe do morro; o que sobretudo pede um carro a quem não tem com que pagar a receita, ou diz a quem lhe chora à porta que procure outro - esse não é médico, é negociante da medicina, que trabalha para recolher capital e juros dos gastos da formatura.

Trajetória política[editar | editar código-fonte]

No final dos anos 1850, a Câmara Municipal do Município Neutro tinha como presidente Roberto Jorge Haddock Lobo, do Partido Conservador. Ao mesmo tempo, Bezerra de Menezes já se notabilizara pela atuação profissional e pelo trabalho voltado à população carente. Desse modo, em 1860, em uma reunião política, alguns amigos levantaram a candidatura de Bezerra de Menezes, pelo Partido Liberal, como representante da paróquia de São Cristóvão, onde então residia, à Câmara. Ciente da indicação, Bezerra recusou-a inicialmente, mas, por insistência, acabou se comprometendo apenas em não fazer uma declaração pública de recusa dos votos que lhe fossem outorgados.
Abertas as urnas e apurados os votos, Bezerra fora eleito. Os seus adversários, liderados por Haddock Lobo, impugnaram a posse sob o argumento de que militares de Segunda Classe não podiam exercer o cargo de Vereador. Desse modo, para apoiar o Partido, que necessitava dele para obter a maioria na Câmara, decidiu requerer exoneração do Corpo de Saúde (26 de março de 1861). Desfeito o impedimento, foi empossado no mesmo ano.[2][8]
Foi reeleito vereador da Câmara Municipal do Município Neutro para o período de 1864 a 1868.
Foi eleito deputado Provincial pelo Rio de Janeiro em 1866, apesar da oposição do então primeiro-ministro Zacarias de Góis e dos chefes liberais - senador Bernardo de Sousa Franco (visconde de Sousa Franco) e deputado Francisco Otaviano de Almeida Rosa. Empossado em 1867, a Câmara dos Deputados foi dissolvida no ano seguinte (1868), devido à ascensão do Partido Conservador.
Retornou à política como vereador no período de 1873 a 1885, ocupando várias vezes as funções de presidente interino da Câmara Municipal, efetivando-se em julho de 1878, cargo que corresponderia atualmente ao de Prefeito.
Foi eleito deputado geral pela Província do Rio de Janeiro no período de 1877 a 1885, ano em que encerrou a sua carreira política. Neste período acumulou o exercício da presidência da Câmara e do Poder Executivo Municipal. Em sua atuação como deputado, destacam-se algumas iniciativas pioneiras: buscou, através de projeto de lei, regulamentar o trabalho doméstico, visando conceder a essa categoria, inclusive, o aviso prévio de 30 dias; denunciou os perigos da poluição que já naquela época afetava a população do Rio de Janeiro, promovendo providências para combatê-la.[9] Foi membro, a partir de 1882, das Comissões de Obras Públicas, Redação e Orçamento.


quarta-feira, 13 de junho de 2018

Mês espirita de Paraíba do Sul RJ.

Em julho vai ser o nosso mês espirita de Paraíba do Sul RJ as palestras vai ser na casa espirita união e caridade é  em frente o fórum. Vamos participar para conhece mais o espiritismo.


segunda-feira, 28 de maio de 2018

Vamos junto rezar pelo nosso Brasil.


Vamos juntos rezar pelo nosso Brasil que pode resolver  tudo na paz ter amor uns com outros o nosso verdadeiro governo e o nosso irmão maior Jesus com ele sem guerra pois todos somos irmãos nele. O Bezerra Menezes que foi politico na Terra com amor pela sociedade brasileira. Então não vamos julgar ninguém o nosso papel agora e rezar para ter um país melhor e podemos ter um amor verdadeiro uns com outros.  



quinta-feira, 24 de maio de 2018

É neste domingo o nosso festival de caldos.

É neste domingo o nosso festival de caldos na nossa espirita caminha da luz em werneck vai começar as 18:00 contarmos com sua presente.


terça-feira, 10 de abril de 2018

Festival de caldos na casa espirita a caminho da luz.

Vamos fazer esse evento na nossa casa espirita a caminho da luz vai ser dia 27 de maio começar as 18:00h contamos com sua presença vai ser outro sucessor se Deus quiser. Todos convidados.


sexta-feira, 30 de março de 2018

Oração sexta feira santa espirita.

Ó Cristo Ressuscitado, da morte vencedor, por tua vida e teu amor, mostraste a nós a face do Senhor.

Por tua Páscoa o céu à terra uniste

e o encontro com DEUS a todos nós permitiste.

Por ti, Ressuscitado, os filhos da luz nascem para a vida eterna

e abrem-se para os que crêem as portas do reino dos céus.

De Ti recebemos a vida que possuis em plenitude, pois nossa morte foi redimida pela Tua ressurreição nossa vida ressurge e se ilumina.

Volta a nós, ó nossa Páscoa, Teu semblante redivivo e permita que, sob teu constante olhar, sejamos renovados por atitudes de ressurreição e alcancemos graça, paz, saúde e felicidade para Contigo nos revestir de amor e imortalidade.

A Ti, inefável doçura e nossa eterna vida, o poder e a glória por todos os séculos. 



quarta-feira, 28 de março de 2018

Feliz pascoa.

Que Deus o abençoe nesta Páscoa, e que essa benção dure o ano todo. 
Que Deus te dê toda a fé que ainda falta para transformar todos os seus sonhos em realidade. 
Que a Sua sabedoria e amor estejam sempre presentes para guiá-lo em seu caminho. 
Que a luz de Cristo brilhe todos os dias para inspirar sua vida. 
Que esta seja uma Páscoa cheia de bênçãos, com muita fé e alegria. 
Feliz Páscoa!Que Deus o abençoe nesta Páscoa, e que essa benção dure o ano todo. 
Que Deus te dê toda a fé que ainda falta para transformar todos os seus sonhos em realidade. 
Que a Sua sabedoria e amor estejam sempre presentes para guiá-lo em seu caminho. 
Que a luz de Cristo brilhe todos os dias para inspirar sua vida. 
Que esta seja uma Páscoa cheia de bênçãos, com muita fé e alegria. 
Feliz Páscoa!


quinta-feira, 22 de março de 2018

10º capitulo no livro dos espíritos.

Entre as objeções, algumas são mais ponderáveis pelo menos na aparência, porque baseiam-se na observação de pessoas sérias.
Uma dessas observações refere-se à linguagem de certos Espíritos, que não parece digna da elevação atribuída aos seres sobrenaturais. Se quisermos reportar-nos ao resumo da doutrina atrás apresentado, veremos que os próprios Espíritos ensinam que não são iguais em conhecimentos nem em qualidades morais, e que não se deve tomar ao pé da letra tudo o que dizem. Cabe às pessoas sensatas separar o bom do mau. Seguramente, os que deduzem desse fato que tratamos com seres malfazejos, cuja única intenção é a de nos mistificarem, não conhecem as comunicações dadas nas reuniões em que se manifestam Espíritos superiores, pois de outra maneira não pensariam assim. E pena que o acaso tenha servido tão mal a essas pessoas, não lhes mostrando senão o lado mau do mundo espírita, pois não queremos supor que uma tendência simpática atraia para elas os maus Espíritos em lugar dos bons, os Espíritos mentirosos ou esses cuja linguagem é de revoltante grosseria. Poderíamos concluir, quando muito, que a solidez dos seus princípios não seja bastante forte para preservá-las do mal, e que, achando um certo prazer em lhe satisfazer a curiosidade, os maus Espíritos, por seu lado, se aproveitam disso para se introduzir entre elas, enquanto os bons se afastam.
Julgar a questão dos Espíritos por esses fatos seria tão pouco lógico como julgar o caráter de um povo pelo que se diz e se faz numa reunião de alguns estabanados ou gente de má fama, a que não comparecem os sábios nem as pessoas sensatas. Os que assim julgam estão na situação de um estrangeiro que, chegando a uma grande capital pelo seu pior arrabalde, julgasse toda a população da cidade pêlos costumes e a linguagem desse bairro mesquinho. No mundo dos Espíritos, há também desníveis sociais; se aquelas pessoas quisessem estudar as relações entre os Espíritos elevados, ficariam convencidas de que a cidade celeste não contém apenas a escória popular. Mas, perguntam elas, os Espíritos elevados chegam até nós? Responderemos: não permaneçais no subúrbio; vede, observai e julgai; os fatos aí estão para todos. A menos que a essas pessoas se apliquem estas palavras de Jesus: “Têm olhos e não vêem; têm ouvidos e não ouvem”.
Uma variante desta opinião consiste em não ver nas comunicações espíritas e em todos os fatos materiais a que elas dão lugar senão a intervenção de um poder diabólico, novo Proteu que revestiria todas as formas para melhor nos iludir. Não a consideramos suscetível de um exame sério e por isso não nos deteremos no caso: ela já está refutada pelo que dissemos atrás. Acrescentaremos apenas que, se fosse assim, teríamos de convir que o diabo é às vezes bem inteligente, bastante criterioso e sobretudo muito moral, ou então que existem bons diabos.
Como acreditar, de fato, que Deus não permita senão ao Espírito do mal manifestar-se para nos perder, sem dar-nos por contrapeso os conselhos dos bons Espíritos? Se ele não o pode, isto é uma impotência; se ele o pode e não faz, isso é incompatível com sua bondade; e uma e outra suposição seriam blasfêmia. Acentuemos que admitir a comunicação dos maus Espíritos é reconhecer o princípio das manifestações. Ora, desde que estas existem, será com a permissão de Deus. Como acreditar, sem cometer impiedade, que ele só permita o mal, com exclusão do bem? Uma doutrina assim é contrária ao bom senso e às mais simples noções da religião.


sexta-feira, 16 de março de 2018

9º capitulo no livro dos espíritos.

uando elas superam as idéias e os conhecimentos do médium? E note-se que não se trata de respostas monossilábicas, mas quase sempre de muitas páginas escritas com admirável rapidez, seja espontaneamente ou sobre assunto determinado. Pela mão do médium menos versado em literatura, surgem poesias de uma sublimidade e de uma pureza impecáveis, que não desmereceriam os melhores poetas humanos. E o que aumenta ainda a estranheza desses fatos é que eles se produzem e que os médiuns se multiplicam ao infinito. Esses fatos são reais ou não? A esta pergunta só podemos responder: vede e observai; não vos faltarão oportunidades; mas, sobretudo, observai com consciência, por longo tempo e obedecendo às condições necessárias.
À evidência, o que respondem os antagonistas? Sois vítimas do charlatanismo, dizem eles, ou joguetes de uma ilusão. Responderemos, de início, que é preciso afastar a palavra charlatanismo de onde não existem lucros, pois os charlatães não agem gratuitamente. Seria, quando muito, uma mistificação. Mas por que estranha coincidência os mistificadores se teriam entendido, de um extremo ao outro do mundo, para agir da mesma maneira, produzir os mesmos efeitos e dar, sobre os mesmos assuntos e nas diversas línguas, respostas idênticas, senão quanto às palavras, pelo menos quanto ao sentido? Como é que pessoas sérias, honradas e instruídas se prestariam a semelhantes manobras, e com que objetivo? Como teriam encontrado entre as crianças a paciência e a habilidade necessárias? Porque, se os médiuns não forem instrumentos passivos, é claro que necessitam de habilidade e de conhecimentos incompatíveis com certas idades e posições sociais.
Então acrescentam que, se não há embuste, dos dois lados podem estar embaídos por uma ilusão. Em boa lógica, a qualidade das testemunhas tem um certo peso; ora, é o caso de perguntar se a doutrina espírita, que conta hoje milhões de adeptos, só os recruta entre os ignorantes. Os fenômenos em que ela se apóia são tão extraordinários que concebemos a dúvida, mas não se pode admitir a pretensão de alguns incrédulos ao monopólio de bom senso, ou que, sem respeito às conveniências e ao valor moral dos adversários, tachem de ineptos a todos os que não concordam com as suas opiniões. Aos olhos de toda pessoa judiciosa, a opinião dos homens esclarecidos que viram determinado fato por longo tempo e o estudaram e meditaram será sempre uma prova ou, pelo menos, uma presunção favorável, por ter podido prender a atenção de homens sérios, que não tinham nenhum interesse em propagar erros nem tempo a perder com futilidades


quinta-feira, 15 de março de 2018

8º capitulo no livro dos espíritos.

O movimento de objetos é um fato comprovado; resta saber se nesse movimento há ou não manifestação inteligente e, em caso afirmativo, qual a sua origem.
Não falamos do movimento inteligente de certos objetos, nem das comunicações verbais ou das que são escritas diretamente pelos médiuns. Esse gênero de manifestações, tão evidente para aqueles que viram e aprofundaram o assunto, não é, à primeira vista, bastante independente da vontade para convencer um observador novato. Não trataremos, portanto, senão da escrita obtida com a ajuda de um objeto munido de lápis, com a cesta, a prancheta etc. A maneira por que os dedos do médium são postos sobre o objeto desafia, como já dissemos, a mais consumada destreza em participar de qualquer forma da formação de letras. Mas admitamos ainda que, por uma habilidade maravilhosa, possa ele enganar os olhos mais atentos. Como explicar-se a natureza das respostas, quando elas superam as idéias e os conhecimentos do médium? E note-se que não se trata de respostas monossilábicas, mas quase sempre de muitas páginas escritas com admirável rapidez, seja espontaneamente ou sobre assunto determinado. Pela mão do médium menos versado em literatura, surgem poesias de uma sublimidade e de uma pureza impecáveis, que não desmereceriam os melhores poetas humanos. E o que aumenta ainda a estranheza desses fatos é que eles se produzem e que os médiuns se multiplicam ao infinito. Esses fatos são reais ou não? A esta pergunta só podemos responder: vede e observai; não vos faltarão oportunidades; mas, sobretudo, observai com consciência, por longo tempo e obedecendo às condições necessárias.
À evidência, o que respondem os antagonistas? Sois vítimas do charlatanismo, dizem eles, ou joguetes de uma ilusão. Responderemos, de início, que é preciso afastar a palavra charlatanismo de onde não existem lucros, pois os charlatães não agem gratuitamente. Seria, quando muito, uma mistificação. Mas por que estranha coincidência os mistificadores se teriam entendido, de um extremo ao outro do mundo, para agir da mesma maneira, produzir os mesmos efeitos e dar, sobre os mesmos assuntos e nas diversas línguas, respostas idênticas, senão quanto às palavras, pelo menos quanto ao sentido? Como é que pessoas sérias, honradas e instruídas se prestariam a semelhantes manobras, e com que objetivo? Como teriam encontrado entre as crianças a paciência e a habilidade necessárias? Porque, se os médiuns não forem instrumentos passivos, é claro que necessitam de habilidade e de conhecimentos incompatíveis com certas idades e posições sociais.
Então acrescentam que, se não há embuste, dos dois lados podem estar embaídos por uma ilusão. Em boa lógica, a qualidade das testemunhas tem um certo peso; ora, é o caso de perguntar se a doutrina espírita, que conta hoje milhões de adeptos, só os recruta entre os ignorantes. Os fenômenos em que ela se apóia são tão extraordinários que concebemos a dúvida, mas não se pode admitir a pretensão de alguns incrédulos ao monopólio de bom senso, ou que, sem respeito às conveniências e ao valor moral dos adversários, tachem de ineptos a todos os que não concordam com as suas opiniões. Aos olhos de toda pessoa judiciosa, a opinião dos homens esclarecidos que viram determinado fato por longo tempo e o estudaram e meditaram será sempre uma prova ou, pelo menos, uma presunção favorável, por ter podido prender a atenção de homens sérios, que não tinham nenhum interesse em propagar erros nem tempo a perder com futilidades.

quarta-feira, 14 de março de 2018

7º capitulo no livro dos espíritos.


Acrescentemos que o estudo de uma doutrina como a espírita, que nos lança de súbito numa ordem de coisas tão nova e grande, não pode ser feito proveitosamente, senão por homens sérios, perseverantes, isentos de prevenções e animados de uma firme e sincera vontade de chegar a um resultado. Não podemos classificar assim aos que julgam a priori, levianamente, sem terem visto tudo; que não imprimem aos seus estudos nem a continuidade, nem a regularidade e o recolhimento necessários; e menos ainda aos que, para não diminuírem a sua reputação de homens de espírito, esforçam-se por encontrar um lado burlesco nas coisas mais verdadeiras ou assim consideradas por pessoas cujo saber, caráter e convicções, merecem a consideração dos que se prezam de urbanidade. Que se abstenham, portanto, os que não julgam os fatos dignos de sua atenção; ninguém pretende violentar-lhes a crença — mas que eles também saibam respeitar as dos outros.
O que caracteriza um estudo sério é a continuidade. Devemos admirar-nos de não obter respostas sensatas a perguntas naturalmente sérias, quando as fazemos ao acaso de maneira brusca, em meio as perguntas preliminares ou complementares. Quem quer adquirir uma ciência deve estuda-la de maneira metódica, começando pelo começo e seguindo o seu encadeamento de idéias. Aquele que propõe a um sábio, ao acaso, uma questão sobre Ciência de que ignora os rudimentos, obterá algum proveito? O próprio sábio poderá, com a maior boa vontade, dar-lhe uma resposta satisfatória? Essa resposta isolada será forçosamente incompleta e, por isso mesmo, quase será ininteligível, ou poderá parecer absurda e contraditória. Acontece o mesmo em nossas relações com os Espíritos. Se desejamos aprender com eles, temos de seguir-lhes o curso; mas, como entre nós, é necessário escolher os professores e trabalhar com assiduidade.
Dissemos que os Espíritos superiores só comparecem às reuniões sérias, àquelas, sobretudo, em que reina a perfeita comunhão de pensamentos e bons sentimentos. A leviandade e as perguntas ociosas os afastam como, entre os homens, afastam as criaturas ponderadas; o campo fica então livre à turba de Espíritos mentirosos e frívolos, sempre à espreita de oportunidades para zombarem de nós e se divertirem à nossa custa. No que se transformaria uma pergunta séria, numa reunião dessas? Teria resposta? De quem? Seria o mesmo que lançarmos, numa reunião de gaiatos, estas perguntas: o que é a alma? ; o que é a morte?; e outras coisas assim divertidas.
Se quereis respostas sérias, sede sérios vós mesmos, em toda a extensão do termo, e mantende-vos nas condições necessárias: somente então obtereis grandes coisas. Sede, além disso, laboriosos e perseverantes em vossos estudos, para que os Espíritos superiores não vos abandonem, como faz um professor com os alunos negligentes.